A idéia de uma verdade objetiva e a contradição de sua existência são posições que dividem opiniões dos filósofos e pensadores desde a antiguidade. Os mais conhecidos, como Sócrates, Schopenhauer, Voitaire, Xenófanes e Dudan tratam essa busca constante pelo conhecimento e certezas como ‘ceticismo’.
Segundo eles, a certeza sobre as coisas não existe, não há verdade absoluta de nada nessa vida, o que existe – ou deveria existir- é a busca pelo conhecimento. Para Sócrates, só é possível aprender as coisas quando chegamos a um estado de consciência que os nossos conceitos não são fundamentais.
Ao dialogar com Diógenes questionando sobre “o que é o amor?”, por exemplo, o filósofo usa a retórica para levar o amigo a se contradizer sobre o seu conceito formulado sobre o sentimento. Surgem então dois conceitos: o relativismo e o pluralismo critico. Adotando a relatividade, aceitamos que podemos afirmar tudo, ou quase tudo, o que, por conseguinte, nada. Tudo seria verdadeiro, ou nada o seria.
A verdade é, portanto, destruída de significado. Para os pluralistas, há um concurso de teorias. Analisando sobre a discussão racional, cada uma delas cairia em um julgamento de verdade, e as que diferissem dele, seriam postas de lado. Na religião acontece o mesmo.
Embora cristãos, a humanidade ainda nos é inerente. E como homens, muitas vezes, dentro da igreja, acabamos caindo nas garras do ceticismo. Não que haja problemas na busca de verdades, pois a sabedoria é sempre benéfica, mas o erro está em deixar se levar pelo conceito de que não há verdade absoluta quando estamos diante do dono do universo.
Ao chegar a palavra, finda-se o ceticismo, ao descobrir Cristo, encontra-se a verdade, e ao seguir a cruz, morre o homem e nasce um cristão.
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